domingo, 11 de novembro de 2012

Nota de Esclarecimento sobre o XXXIV CoNEL


Sabemos que a luta diária no Movimento Estudantil não é fácil, cada universidade possui seus problemas e particularidades, na UNESC a situação é um pouco mais diferenciada por ser uma universidade particular comunitária, na qual a luta do ME não é muito frequente. Como presidente de CA e estudante na UNESC passo por um terrível problema de falta de braços. Atualmente sou a única responsável por qualquer atividade que envolva o CA; reuniões no DCE, divulgação do ME, planos de trabalho na entidade, enfim, as pessoas que antes se mostravam tão solidárias e de luta hoje em dia não possuem mais o mesmo interesse.
Durante o 33º ENEL quando o nome da UNESC veio à tona para receber o CONEL eu falei que iria trabalhar duro para que isso acontecesse, deixei o encontro como Coordenadora Regional e com muitas ideias para por em prática seis meses restantes da minha gestão no CA. Infelizmente fui percebendo que a situação do ME estava cada vez mais difícil de se tocar sozinha, mas fui atrás, mandei ofício para Reitoria e depois de longas esperas estava confirmado: CONEL na UNESC nos dias 7, 8 e 9 de dezembro. Contudo, algumas considerações me foram impostas, como proibição da utilização do refeitório para a alimentação (não há RU na universidade, porém há o refeitório utilizada pelo Apoio Logístico, o mesmo lugar cedido no II ECaEL), tendo eu que verificar com os restaurantes particulares da universidade que servissem a alimentação, e a entrada nas salas de aula no dia 7 apenas depois das 22h30m. Pois bem, além dos preços elevados, os restaurantes só serviriam o almoço na sexta e sábado e eu ainda estava verificando a possibilidade da Coordenação de Curso reservar uma sala para a tarde de sexta-feira para alguma discussão.

Enfim, estava sozinha, mas indo atrás, porém tive uns problemas na minha vida pessoal, novas propostas de trabalho que tomaram meu pouco tempo livre, iniciei produção de TCC e ainda tinha outras disciplinas da faculdade. Mas acima de tudo ainda tinha que ouvir desaforo de gente da minha gestão dizendo que estava muito ocupado e que se sobrasse tempo me ajudaria com algumas coisas. Tentei até o meu limite, faz semanas que não vou à faculdade devido as minhas poucas aulas presenciais, deixando de frequentar, inclusive, o meu CA; fiquei doente na última semana e era para eu estar finalizando meu TCC em vez de estar escrevendo isso. Bem, não pretendo e nem quero ficar me lamuriando, todos temos problemas, faculdade, empecilhos do ME em nossa universidade, enfim, porém percebi que, dessa vez, continuar sozinha com algo que eu precisaria de ajuda não iria dar.  

Sendo assim, peço sinceras desculpas pelo aviso atrasado e me coloco à disposição para quem tiver qualquer questionamento, mas não há como trazer o CONEL para a UNESC, não agora, não desse jeito. Agradeço a quem me apoiou e acreditou em um novo rumo do MEL, ainda que no momento nem eu mesma esteja acreditando nele.

Adriana Rocha Felicio
Coordenadora Regional Sul – Gestão 2012-2013.
Centro Acadêmico de Letras - UNESC

domingo, 7 de outubro de 2012

Lista de Escolas sede onde foram realizados o ENEL


O Encontro Nacional de Estudantes de Letras – ENEL é o principal fórum deliberativo da ExNEL. Os encontros são anuais, geralmente no período de férias acadêmicas. A escolha da escola sede se dá na plenária final do ENEL anterior e, a principio, é necessário que haja uma rotatividade  na região que recebe o ENEL.

Lista de cidades:

1979 – Salvador/BA – Universidade Federal da Bahía - UFBA
1980 – Belo Horizonte/MG - Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG
1985 – Brasília/DF - Universidade de Brasília - UnB
1986 - xxx
1987 – Aracajú/SE – Universidade Federal do Sergipe - UFS
1988 – Rio de Janeiro/RJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ
1989 – Belém/PA – Universidade Federal do Pará - UFPA
1990 – Curitiba/PR - Universidade Federal do Paraná - UFPR
1991 – Fortaleza/CE – Universidade Federal do Ceará - UFC
1992 – Campina Grande/PB – Universidade Estadual da Paraíba - UEPB
1993 – São Paulo/SP - Universidade de São Paulo - USP
1994 – Vitória/ES – Universidade Federal do Espírito Santo - UFES
1995 – Teresina/PI – Universidade Federal do Piauí - UFPI
1996 – Imperatriz/MA – Universidade Estadual do Maranhão - UEMA
1997 – Aquidauana/RS - Universidade Federal de Santa Maria – UFSM
1998 – Belém/PA – Universidade Federal do Pará – UFPA
1999 – Rio de janeiro/RJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ
2000 – Cuiabá/MT – Universidade Federal do Mato Grosso – UFMT
2001 – Campo Grande/MS – Universidade Federal do Mato Grosso do Sul – UFMS
2002 – Salvador/BA – Universidade Católica de Salvador – UCSAL
2003 – São Carlos/SP - Universidade Federal de São Carlos – UFSCAR
2004 – Rio de janeiro/RJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ
2005 – Pernambuco/PE – Universidade Federal de Pernambuco – UFPE
2006 – Brasília/DF – Universidade Brasília – UnB
2007 – Curitiba/PR - Universidade Federal do Paraná - UFPR
2008 – Belém/PA – Universidade Federal do Pará - UFPA
2009 – Rio de Janeiro/RJ – Universidade Federal Fluminense – UFF
2010 – João Pessoa/PB – Universidade Federal da Paraíba - UFPB
2011 – Goiânia/GO – Universidade Federal de Goiânia - UFG
2012 – Florianópolis/SC – Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

POR QUE FAZEMOS ENCONTROS?



Por Executiva Nacional  dos Estudantes de Letras - ExNEL

Em 1979, ocorreu em Salvador o primeiro ENEL (Encontro Nacional dos Estudantes de Letras). Passaram-se dez anos e depois vinte anos. O encontro rodou o país e passou por diversas universidades e regiões brasileiras. Organizamos encontros regionais e estaduais e hoje, passado um histórico mais de 30 anos de encontros, é preciso se perguntar: Afinal de contas… por que ainda organizamos encontros?
Para se entender quais os principais objetivos de um encontro estudantil para o MEL (Movimento Estudantil de Letras), é preciso antes compreender o modelo de educação superior nacional, fazendo um breve resgate histórico até a atual conjuntura.
As primeiras instituições de ensino superior (IES) do Brasil atendiam exclusivamente as demandas das elites colonialistas, ofertando formação de médicos e legisladores para garantir a sobrevivência e manutenção da estrutura econômica no país. Atendendo a necessidade das elites brasileiras, inicia-se a abertura de formação de novas profissões.
O ensino público básico, por ser restrito para filhos das elites brasileiras, tinha até então qualidade, mas, com o processo de modernização conservadora e com a necessidade de atender as novas exigências do mercado, torna-se preciso democratizar o ensino público e, ao mesmo tempo, reduzir sua qualidade. Desse modo, os filhos dos trabalhadores começavam a receber educação pública básica sem qualidade, enquanto os filhos da elite brasileira recebiam educação pública superior de qualidade, mantendo assim uma estrutura social desigual.
Não muito diferente desse breve relato histórico da educação no Brasil, observamos como o mesmo método é mantido, com imposição de um disfarçado sistema neoliberal na educação. Nesse processo de Reforma Universitária, surge o REUNI, PROUNI, UNIVERSIDADE NOVA, ENADE/SINAES e a universidade deixa, definitivamente, de ser o espaço para produção e disseminação do conhecimento para se tornar o espaço da produção de mercado de trabalho e reserva de mercado.
Diversas imposições, em questões curriculares, surgiram nesse processo, inclusive de origens e com objetivos distintos, tais como: as DCN’s (Diretrizes Curriculares Nacionais), os PCN’s (Parâmetros Curriculares Nacionais), o ENADE (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes). A reforma curricular para os cursos superiores, principalmente os de Letras, evidencia a necessidade de se mudar, em muitos aspectos, o sistema educacional brasileiro, adequando as novas demandas mercadológicas. Não se deve apenas ensinar gramática ou redação, é preciso trabalhar com gêneros textuais, formando construtores e interpretadores de textos que tenham capacidade de se comunicar minimamente. O filho do trabalhador não deve aprender somente a assinar seu nome (como foi no tempo do MOBRAL), mas aprender minimamente a usar textos comunicativos, para que assim possa desempenhar sua função de trabalhador na sociedade. Essa mudança não acontece por uma luta da classe trabalhadora em busca de educação de qualidade, mas pela necessidade da nação em adequar a classe trabalhadora a um sistema de modernização neoliberal no país. Nesse processo, observa-se que a formação do professor atende cada vez mais as necessidades do mercado e este profissional, recém formado, não se identifica enquanto classe trabalhadora, tentando mudar ou formar estudantes que mudem essa atual estrutura social opressora.
Independente de uma conjuntura em que o ensino superior não atende a classe trabalhadora, atendendo as demandas do capitalismo, o MEL deve usar de seus espaços para mostrar ao estudante de Letras que ele faz parte da classe trabalhadora, que pode militar, ativamente e com compromisso, para mudar a situação social e não devem ser conformados com as diversas formas de opressões sociais que existem em nosso país.
Todo o espaço de atuação do MEL (encontros, atividades de recepção aos calouros, semanas de letras, seminários e outros espaços) é instrumento uma formação que atenda as necessidades de classe trabalhadora. Não haverá possibilidade de mudança social e emancipação humana se não houver pela luta de classes.
A educação superior não deve atender as demandas de um modelo de sociedade neoliberal e nem deve ter seu currículo determinado pelo Banco mundial. A educação pública superior deve propiciar o conhecimento científico e atender as demandas do povo brasileiro, possibilitando com que a sociedade tenha possibilidade de usar um espaço público e que a universidade atenda, entenda e aprenda com as demandas da classe trabalhadora, desenvolvendo assim uma sociedade mais justa e menos desigual.
São trinta anos organizando encontros. Muitas vezes não cumprimos com o objetivo básico do encontro. É preciso formar essa consciência formadora para todos os encontros (estaduais, regionais e nacionais) e para todos os participantes. Além disso, a ExNEL não pode ser vista como uma entidade que só organiza encontros – precisamos de um novo rótulo: a entidade que faz lutas nacionais pelo modelo de educação de qualidade, pública, gratuita, popular e socialmente referenciada. 30 anos de história e muitos anos futuros de luta.

sábado, 1 de setembro de 2012

Convocatória para a Reunião Online da ExNEL – Região Sul


Florianópolis, 01 de Setembro de 2012

A supracitada entidade convoca todos os executivos para a Reunião Online da ExNEL SUL. A Reunião ocorrerá via Skype (adicionar o contato adrifarofa) no dia 04/09/2012 (terça-feira) às 22h30m, visando discutir a seguinte pauta:


· 1. Informes;
· 2. CoREL 2012;

Atenciosamente,


Adriana Rocha Felicio
Coordenadora Geral Sul – ExNEL
Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

COREL 2012

A Executiva Nacional dos Estudantes de Letras Sul - ExNEL SUL informa que o Conselho Regional das Entidades de Letras - COREL, ocorrerá dos dias 12 a 14 de Outubro de 2012 na Univerdade Tecnológica Federal do Paraná - UFTPR, em Curitiba.

Em breve maiores informações! 

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Convocatória Reunião On-Line - 12/08/2012


EXECUTIVA NACIONAL DOS ESTUDANTES DE LETRAS – Região Sul


Florianópolis, 08 de Agosto de 2012.


CONVOCATÓRIA

A entidade convoca todos os executiv@s, a se fazer presentes no dia 12/08/2011 (domingo) às 15 horas para reunião on line, pelo programa Skype. A reunião será coordenada pela Executiva Regional Adriana Rocha Felício (skype adrifarofa).

Trataremos a seguinte pauta:

- Informes;
- Gestão 2012/2013;
- Conselho Regional de Entidades de Letras – COREL;


Atenciosamente,



Frederico Di Lullo
Executivo Regional de Comunicação Sul - Gestão 2012-2013

Moção de Apoio – UFPel

Moção de Apoio

Os estudantes de Letras de todo o país, reunidos no XXXIII Encontro Nacional dos Estudantes de Letras, aprovam a moção de apoio à comunidade universitária da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), no sentido de que o Conselho Universitário da UFPel respeite e homologue o resultado do processo de consulta visando a eleição do Reitor.

Florianópolis, 28 de julho de 2012

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Moção de repúdio – UNIFESP


Moção de repúdio à violência policial ao Movimento Estudantil da UNIFESP Guarulhos

Contra os processos políticos e sindicância aos estudantes

Defesa do direito de greve e liberdade de manifestação

Nós, estudantes, presentes no XXXIII Encontro Nacional dos Estudantes de Letras, vimos por meio desta moção repudiar a ação violenta da Polícia Militar contra a luta política dos estudantes da UNIFESP Guarulhos no dia 14 de junho. Entendemos a greve estudantil iniciada em 22 de março como legítima, e as reivindicações de infraestrutura e permanência estudantil como necessárias para garantir o acesso à universidade pública.

A PM em 14 de junho tinha um acordo com a UNIFESP para reprimir os manifestantes que lutam em defesa do ensino público. Este acordo e a invasão policial ferem a autonomia universitária com a ingerência direta da força física do Estado para interferir nas questões da Universidade.

Expressamos também nosso apoio à greve estudantil da Escola de Filosofia Letras e Ciências Humanas, que compõe a greve nacional das universidades federais. Exigimos o fim dos processos políticos e sindicâncias contra os estudantes. O reitor Walter Manna Albertoni declarou em reportagem ao Jornal Folha de SP e em reunião que punirá os discentes. Esta postura é contrária aos direitos de liberdade de pensamento e manifestação dentro da universidade.

Florianópolis/SC, 28 de julho de 2012


Retirado de: www.exnel.org


quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Nova Gestão 2012-2013

A Executiva Nacional dos Estudantes de Letras, região Sul, informa os novos Executivos da gestão Sul que que foram eleitos e homologados durante o 33º Encontro Nacional dos Estudantes de Letras - ENEL, realizado na Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, dos dias 22 a 28 de Julho de 2012. São eles:

Pastas Nacionais

Hendrick Alggeri - Secretário de Comunicação - UFSC - hendrick.de@gmail.com
Maria Helena Nunes de Almeida - Secretária de Acessibilidade e Libras - UFSC - mariahelena.ufsc@gmail.com

Executivos Regionais

Adriana de Rocha Felício - Coordenação Geral - UNESC - adrirofe@gmail.com
Frederico Di Lullo - Secretário de Comunicação - UFSC - frederico.dilullo@gmail.com
O cargo de Executivo de finanças encontra-se em vacância.

Executivos Estuduais

PR


Nabylla Fiori de Lima - Executiva PR - UTFPR – bybylinha@gmail.com
Rodolfo César Mafra Previato - Executivo PR - UNIOESTE – rodolfopreviato@gmail.com


RS

Pedro Fabres - Executivo RS - UFPEL - pedrofabresborges@gmail.com
Alan - Executivo RS - UFSM - alan.dan.ricardo@gmail.com

SC

Beatriz Wagner da Rocha - Executiva SC - UFSC - biawgrocha@gmail.com
Luiz Fernando Almeida - Executivo SC - UFSC - lufealmei@gmail.com
Matheus Amaral - Executivo SC - UFSC - mathskv6@gmail.com


Boas gestões!